Noventa
e nove anos! Essa semana meu pai completou noventa e nove anos de vida. Com um
grupo pequeno de amigos, ‘abrimos os trabalhos’ para a celebração do centenário
em 2018. ‘Parabéns pra você, nesta data querida, muitas feeeeelicidades,
muitos…’ Antes que o coro terminasse a
musiquinha para que apagássemos as velinhas,
ele coxixou no meu ouvido “felicidades, sim; já muitos anos de vida, eu não sei não… Estou
começando a ficar cansado…”
Meu pai, minha mãe, meu marido e eu |
Meu pai e minha mãe |
(Da esq. p/a dir) O amigo, João Pomarico, eu, papai e mamãe |
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Ninety-nine years! This week my
father turned ninety-nine. With a small group of friends, we started
celebrating what will be a centennial in 2018. ‘Happy birthday to you, happy
birthday to you, happy birthday dear Gomes…’ Before we finished singing to blow
the candles, he whispered in my ear: “wish me luck and happiness, but not many
years ahead – I am getting tired…”
This feeling shared in the
middle of the celebration made me fright. If on one hand, I rationally know that
turning ninety nine is far away of being something usual, on the other, it is
not easy to realize that aging has its weight and, in my father’s case, for the
last year, it has been obliging him to give up of things he loved to do, such
as: walk four miles daily to meet friends and play cards at the downtown square
– the loser pays for the coffee. As I got used to see him enthusiastically
turning the seventies, eighties and nineties, always making plans for the next
potential trip to Portugal, it is hard to hear him saying he is getting tired.
It is a way of making the destiny from which none of us will escape close.
Even being aware that we will
never know how close this destiny is, I could not (and can not) avoid feeling
butterflies in my stomach, when I thought about all of that, while singing
happy birthday to my father. I am not prepared to become an orphan, although
nowadays I play more as his mother than as his daughter. In fact, I have not
got used yet with the idea that life has an end, so, many times I waste time
with unimportant things. I know I have approached these subjects in previous
posts, always emphasizing the importance of living in the present, and
therefore I present my apologies to you, readers. Sometimes you need a mantra
redundancy to make something real.
While I keep trying, I move
forward seizing the good moments as I can. In the case of my father’s ninety ninth
anniversary, I let the images speak for me (please, check the video on @facebook/veradias311). I am saving the words for centennial
celebrations in 2018.
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A festa foi ótima! Adorei ver sr Gomes e d. Lydia tão "brilhantes"!
ResponderExcluirEstamos firmes aguardando o centenário. Beijos
Foi ótimo ter você lá, JU. E é isso aí, agora é rumo aos cem.
ExcluirMe emocionei com seu texto. Minha mãe fez 95 anos na semana passada
ResponderExcluirObrigada, Luiz. E parabéns para a sua mãe também.
ResponderExcluirEmocionante Vera! Parabéns ao seu pai pela força e pela sabedoria! Parabéns a você pelo amor pleno de filha que cuida dos país!
ResponderExcluirObrigada Dibbbbbbah! :--))
ExcluirO envelhecer tem dessas coisas, a perda dos entes queridos, e como todo ser humano egoista que somos os queremos perto para sempre. O que realmente importa sao os momentos vividos, hoje dou mais valor aos meus parentes. Com a idade a gente aprende a ser menos egocêntrico e passa a olhar mais em volta e percebe o quanto nossa familia é perfeita.Parabens a seu pai
ResponderExcluirÉ isso mesmo, Ana Cristina, com a idade, a gente se apazigua e 'volta pra casa' :--)))) . Obrigada por acompanhar o blog.
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